Justiça concede liberdade a policiais civis do RJ acusados de revender 16 toneladas de maconha apreendida
Decisão judicial aponta falta de comprovação sobre revenda da droga; acusados seguem respondendo por corrupção passiva. Justiça concede liberdade a polici...

Decisão judicial aponta falta de comprovação sobre revenda da droga; acusados seguem respondendo por corrupção passiva. Justiça concede liberdade a policiais do RJ acusados de revender 16 toneladas de maconha apreendida A 1ª Vara Criminal de Resende concedeu liberdade a quatro policiais civis e um advogado acusados de revender 16 toneladas de maconha para traficantes do Comando Vermelho. A decisão teve como base um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a um dos réus, estendendo-se aos demais. Os policiais Juan Felipe Alves da Silva, Renan Macedo Vilares Guimarães, Alexandre Barbosa da Costa Amazonas e Eduardo Macedo de Carvalho, que atuavam na Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas, estavam presos desde outubro de 2023. Além deles, o advogado Leonardo Sylvestre da Cruz Galvão também será solto. Apesar de já ter recebido o alvará de soltura nesta segunda-feira (2), até a última atualização desta reportagem, ele ainda não havia sido liberado. Segundo a investigação da Polícia Federal (PF), em agosto de 2023, os policiais abordaram um caminhão na Rodovia Presidente Dutra, que transportava cerca de 16 toneladas de maconha, vindo do Mato Grosso do Sul. De acordo com as apurações, o grupo teria exigido propina para liberar o motorista e, posteriormente, revendido a carga apreendida a traficantes na favela de Manguinhos, no Rio de Janeiro. Justiça concede liberdade a policiais do RJ acusados de revender 16 toneladas de maconha apreendida Reprodução TV Globo Clique aqui e siga o perfil do Bom Dia Rio no Instagram No entanto, a Justiça entendeu que essa versão não foi comprovada. Conforme a decisão, o caminhão foi apreendido apenas com resquícios da droga. Por isso, o STJ trancou a ação penal com relação a acusação de tráfico de drogas. Embora em liberdade, os quatro policiais continuam respondendo ao processo por corrupção passiva. A decisão judicial não impôs impedimentos para que eles retornem às suas funções na Polícia Civil. A Secretaria de Estado de Polícia Civil informou que não foi, até o momento, oficialmente comunicada da decisão.