Morre 5º policial baleado na megaoperação de outubro
O policial Rodrigo Vasconcellos Nascimento Reprodução Subiu para 5 o número de policiais mortos na Megaoperação Contenção, em outubro, nos complexos do A...
O policial Rodrigo Vasconcellos Nascimento Reprodução Subiu para 5 o número de policiais mortos na Megaoperação Contenção, em outubro, nos complexos do Alemão e da Penha. O agente Rodrigo Vasconcellos Nascimento, lotado na 39ª DP (Pavuna), morreu na noite desta sexta-feira (21) no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, após 20 dias internado. Rodrigo é um dos policiais que aparecem arrastados pelos colegas no alto da Serra da Misericórdia, no que as forças de segurança consideram uma emboscada do Comando Vermelho. Além de Rodrigo, 4 policiais foram mortos. Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos, 3º sargento do Bope; Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, 3º sargento do Bope. Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, conhecido como Máskara, comissário da 53ª DP (Mesquita); Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, da 39ª DP (Pavuna); Saiba quem são os 4 policiais que morreram na operação mais letal da história do RJ Reprodução Globo News Mortos em combate De acordo com a Polícia Civil, Máskara e Cabral foram atingidos durante a chegada das equipes ao Complexo da Penha, quando traficantes do Comando Vermelho (CV) reagiram a tiros e montaram barricadas em chamas. Eles chegaram a ser levados para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiram. Os sargentos Cleiton Serafim e Heber Fonseca, do Bope, foram baleados em confrontos na Vila Cruzeiro, também durante o avanço das tropas pela comunidade. Segundo nota oficial, os PMs foram socorridos e encaminhados ao Hospital Getúlio Vargas, mas morreram por causa dos ferimentos. Criminosos fazem barricada com carros queimados Mauro Pimentel/AFP Perfil dos mortos Cleiton Serafim ingressou na corporação em 2008. Era casado e deixou esposa e 1 filha. Heber Fonseca, policial desde 2011, deixou esposa, 2 filhos e 1 enteado. A Secretaria de Polícia Militar e o Bope divulgaram notas de pesar destacando o “compromisso, coragem e lealdade” dos militares. Marcus Vinícius Cardoso, o Máskara, tinha 26 anos de carreira na Polícia Civil e havia sido promovido a comissário na véspera da operação. Ele ingressou na corporação em 1999, na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), onde ganhou o apelido por lembrar o personagem do filme estrelado por Jim Carrey. Marcus trabalhou também na 18ª DP (Praça da Bandeira) e chefiava o Setor de Investigações da 53ª DP (Mesquita). Já Rodrigo Velloso Cabral estava na polícia havia menos de 2 meses. Ele era lotado na 39ª DP (Pavuna), responsável por uma das regiões mais violentas da Zona Norte. Fuzis apreendidos em megaoperação nesta terça, no Rio Reprodução Leia também: Veja o que é #FATO ou #FAKE sobre a megaoperação no RJ Castro diz que governo federal recusou ajudar em operações no Rio 'Rio em guerra': imprensa internacional repercute megaoperação VÍDEO: 26 bandidos são presos em casa na Vila Cruzeiro, e refém é obrigada a filmar a rendição Megaoperação no Alemão e na Penha tem apreensão de 93 fuzis e faz número anual bater 686, novo recorde no RJ 'Muro do Bope': entenda estratégia da polícia em megaoperação mais letal do Rio de Janeiro