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Polícia faz operação contra esquema de fraudes em multas de vans intermunicipais

Polícia faz operação contra esquema de fraudes em multas de vans intermunicipais A Polícia Civil faz uma operação em parceria com o Departamento de Transp...

Polícia faz operação contra esquema de fraudes em multas de vans intermunicipais
Polícia faz operação contra esquema de fraudes em multas de vans intermunicipais (Foto: Reprodução)

Polícia faz operação contra esquema de fraudes em multas de vans intermunicipais A Polícia Civil faz uma operação em parceria com o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro) contra fraudes em multas de vans nesta segunda-feira (15). O prejuízo para os cofres públicos é de cerca de R$ 900 mil. Segundo as investigações, um servidor reduzia o valor aplicado nas autuações. Ele cobrava dos permissionários de vans para retirar as multas. Os agentes chegaram ao esquema após uma denúncia feita ao núcleo de inteligência do Detro. Os policiais fizeram busca e apreensão dos materiais e computadores usados pelo funcionário investigado. Os agentes afirmam que ele era comissionado e trabalhava no órgão desde 2020. O esquema teria começado em 2021. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Os investigadores acreditam que ele alterou 144 multas, ficando com parte do dinheiro. As investigações mostraram que ele entrava no sistema e retirava as multas de vans do transporte intermunicipal. Ele alterava o valor ou os documentos, fazendo com que constassem como pagas. A estimativa é que o funcionário tenha ficado com R$ 450 mil ao longo do tempo de funcionamento do esquema. O delegado Bruno Cleuder afirma que as pessoas que pagavam para terem as multas retiradas também devem responder pela fraude aos cofres públicos. “Ele dava uma baixa no sistema, alterava e colocava a inserção de dados falsos e constava como baixada, como paga a multa. Mas ela nunca foi paga. Ele pegava dados de um boleto que tinha sido pago e inseria os dados ali, para sanar uma pendência do sistema. Com isso, aquela multa nova nunca era paga”, afirmou Cleuder. O servidor deve responder pelo crime de inserção de dados falsos em sistemas de informação. Mas ele pode ser enquadrado no crime de corrupção. O Detro disse que o presidente do órgão determinou a realização de um levantamento administrativo e operacional em toda a autarquia, pautado por um compromisso com a transparência, permitindo identificar indícios concretos de irregularidades, que foram comunicados aos órgãos competentes. O órgão afirmou que o funcionário investigado será exonerado.